As Crônicas Cirúrgicas

E chegou o temido 6º período! A quantidade e intensidade do conteúdo fazem muitas pessoas entrarem em desespero. Mas será que há um motivo para isso? A historinha desse período foi baseada em nossas experiências na CC1. Vamos às Crônicas Cirúrgicas:

Ainda que seja bem cansativa, repleta de trabalhos, testes e provinhas, a clínica cirúrgica é uma matéria muito boa! Aprendemos muito, mas também vemos o quanto estamos longe de conhecer a incrível área que é a Medicina. É por isso que precisamos estudar sempre! A medicina é dinâmica; o que era ontem pode não ser hoje, ou o que tinha uma utilidade em um lugar ontem pode ter mais útilidade em outro hoje!
Aprender é fundamental, é uma razão para existir! Cada novo conhecimento adquirido me faz sentir progredindo, mais vivo. Aprendo, logo existo!

Cobaias de Consultório

Não adiantou chorar, ameaçar ou reclamar.. A propedêutica venceu e está valendo pro 3º e 5º períodos! Foi uma experiência marcante que quem pagou vai relembrar e quem ainda não pagou vai imaginar. Hora de ler!

Não há emoção maior para um estudante de medicina do que estar diante de seu primeiro 'paciente'. Ainda lembro o que um deles disse uma vez: "Fiquem à vontade! Aprendam pra poder cuidar bem da gente daqui a alguns anos!". Fiquei pensando no que ele disse.. Aquele paciente que nos oferece o primeiro contato prático com a medicina é tão cobaia como qualquer um de nós alunos. Somos todos cobais de consultório!

A vida não é muito boa para os cobaias, mas é o sacrifício que eles fazem que ajuda muitas pessoas. Ser cobaia é ser altruísta. Uma qualidade que nem todos têm, mas que é fundamental para os futuros médicos. Ser cobaia é ser pioneiro. É aprender com os erros para ir se aperfeiçoando.

A nossa IEC/Propedêutica ainda não atingiu as expectativas. Se uma mudança na grade não é possivel, que venha uma mudança na disciplina! Um objetivo precisa ser traçado e metas devem ser cumpridas, senão turmas de cobaias serão sacrificadas.

Ainda que o ensino não seja dos melhores, a estrutura seja precária, o que não pode faltar é a vontade de aprender e da melhor maneira que pudermos. Precisamos explorar o que os professores podem nos oferecer, buscar fazer o melhor que pudermos, para que no futuro, quando reencontrarmos com aquele senhor, possamos dizer: "Fique tranquilo! Faremos o melhor por você!".

Uma Historieta Patológica Parte 2

O que está acontecendo na Patologia? Quem será(ão) o(s) responsável(is)? Passar em Patologia 2 no último período foi bem complicado... Acompanhe a tensão que os passageiros do Monotrilho 2014.2 enfrentaram na nova Pato 2 sem Roleta:

É, gente, a coisa ficou feia pra nossas turmas (5º e 6º P)! Ainda hoje tenho certeza que vou encontrar alguém que discuta a metodologia de prova da pato 2, vão querer a roleta de volta, talvez até alguém que acredite que o problema são os professores. Tenho certeza de que alguma coisa estava errada, mas estaria enganado se tentasse apontar uma delas como a causa. Acredito que as professoras vão tentar corrigir o que puderem e desejo que o próximo período seja melhor! Por isso, em vez de tentar encontrar culpados, quero dedicar o restinho dessa postagem para os heróis que conseguiram passar.
Heróis em Medicina existem, existiram e sempre existirão. Em uma profissão tão nobre não soaria como bobagem dizer que um grupo de estudantes de medicina foram heróis... mas o que muitos não percebem é que as lutas de um herói médico e de um herói estudante de medicina, embora um tanto quanto diferentes, são semelhantes ao exigirem habilidades como dedicação e perseverança. Dedicação que nos faz passar horas tentando entender assuntos complexos e, às vezes, tão desinteressantes; que nos faz esquecer que temos amigos ou família para ao menos fazer uma boa prova. Perseverança para não se deixar desanimar com mais uma nota vermelha após várias horas de estudo concentrado. Poderia citar outras qualidades que precisamos desenvolver para nos tornarmos alunos heróis, mas com isso estaria facilitando a parte mais prazerosa do aprendizado: descobrir por si mesmo!
É interessante como nem percebermos, mas as lutas que enfrentamos na faculadade vão transformando nosso caráter e personalidade, de modo que, se conseguimos aplicar essas habilidades em nossa vida podemos ter a certeza de que o aluno herói vai se tornar um herói médico.
Já está terminando as férias e vem aí a última parte da trilogia! Mas antes disso vem aí a história sobre a primeira IEC/Propedêutica! Estrelando o professor Romes Simpson, ou Sherlock Romes.. como vocês preferirem.. =)

Até mais!

A Hipóstase Nupcial

Oi, gente! Tanta coisa aconteceu e eu acabei demorando mais do que tinha previsto pra postar... Mas tudo resolvido! Esta história é sobre o assunto que agitou as férias e o twitter: A Gilcia casou?! Vamos ler?


A história foi baseada nos relatos da Gilcia e, segundo ela, tudo não passou de uma hipóstase nupcial. Hipóstase é quando se toma uma ficção como realidade. Mesmo assim ainda fico me questionando sobre o que foi real e o que foi ficção... Principalmente porque a despedida entre eles, no final do período, foi bem carinhosa.. hehehe

Essa história também nos faz pensar um pouquinho melhor nas nossas férias. Depois de períodos bem cansativos, ficamos loucos pelo período de férias e temos vontade de fazer tudo o que vier à mente! Mas devemos tomar cuidado! Nós podemos nos divertir sem precisar passar noites inteiras nas baladas, ou enchendo a barriga de bebida.. Os excessos podem trazer problemas irreparáveis; como um casamento indesejado ou até um acidente fatal!

Agora que estamos no nosso último mês de férias, vamos descansar e começar a preparação pra mais uma jornada!

Esse foi meu último quadrinho nessas férias, espero que vocês tenham gostado! Não esqueçam de escrever um comentário depois de ler, hein! Pode ser até uma carinha feliz! hehehe!

Boas Férias!!

Uma Historieta Patológica

Aproveite “Uma Historieta Patológica”, a primeira história em quadrinhos da turma 82 (o monotrilho 2014.2)! Para aqueles que ainda não pagaram Pato, uma prévia; para aqueles que já pagaram ou estão pagando, boas (ou más) recordações:

Lembro que na primeira vez em que vi a lista dos professores de Pato, na Confirmação de matrícula, tomei um susto! Não me sentia assim desde a 5ª série quando teria um professor por matéria. É complicado ter mais de um professor por matéria, mas entendi quando vi o tamanho do conteúdo de Pato. É muito bom poder dizer que temos a melhor equipe de professores de todo o norte do Brasil, mas nem tudo é uma maravilha.

Na história eu mostrei algumas características que marcaram nossa turma no último período. As críticas devem ser antigas: a arrogância do Jeconias, a “pontualidade” do Loureiro,... No último dia da disciplina, tivemos a nossa oportunidade de criticar. Pessoalmente, acho que de todos os problemas o que mais incomoda é o jeito do Jeconias - nas apresentações dos seminários, por exemplo, ele aterrorizou! Até trancou a porta pra quem chegou depois das 8! Mas tudo foi tranqüilo no dia em que ele não foi.

As melhores aulas são da Neila Falcone, Tatiana e Jeconias. Eu ainda gosto das aulas do Loureiro e do Luiz, mas acho que sou um dos poucos. O Loureiro dá aula contando história e eu gosto de História, Literatura, essas coisas... mas parece que os outros alunos não gostam e a sala fica (mesmo) vazia! A minha crítica para classe discente é essa; que reclama quando é metralhada de conteúdo, mas é justamente isso que cobra! Aí vem a pergunta: o conteúdo é o mais importante?

Entre os pontos positivos eu destaco o bom planejamento da disciplina, pois nós vemos e revemos todo o conteúdo sem que ele fique pesado pra estudar.

Próximo período, a segunda parte da trilogia "Historieta Patológica" continua. Espero que termine com um bom final!