Ainda me lembro de como ficava feliz ao ouvir o sinal para última aula da semana. Toda vez que a porta se abria e uma perninha se arrastava para dentro da sala, a gente sabia que o final de semana estava próximo. Chegava o prof. Mário! Naquela hora qualquer erro "bizonho" era considerado natural e o sotaque caboquinho virava língua oficial de uma turma de "Xuby-xubys", "criaturinhas das sombras", ou outro desses amigáveis apelidos. Mesmo em aula ele salivava ao falar de uma cerveja gelada no final de semana, fazia o Paulo ficar vermelho de vergonha, encrencava comigo, pedia para Gabi ler alguma coisa.
Quem me conhece já deve saber que a foto acima é do meu caderno de biologia. Mas os outros cadernos não estão tão diferentes...
Quando comecei a escrever ia falar apenas do professor Mário, mas não posso deixar de homenagear todos os professores que me acompanharam nesses 11 anos de estudo (7 de Lato Sensu). Especialmente os professores do TERCEIRÃO, que são paizões, como o Paifessor ApresSandro; vovô com cara de mau, mas coração de gelatina, como Vilela; com uma alegria contagiante, como a Shirley; o humor inabalável da "Tia Zoraya" (mãezona!), a malandragem do Wellington, a risada do Gérson, as piadas do Eli, a ironia do Charles, o vozeirão do Leandro... Enfim, cada um deles colocou um tijolo na construção da minha vida.
Agora estou partindo para outra fase da minha vida. Para todos eles, um imenso OBRIGADO! Vão ficar na minha memória as saudosas aulas de cada um deles, do Kléber, do Richard, Marilice, Carlos, e as do "Tio Mário".
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